A
terapia manual existe há mais de um século. O termo terapia manual refere-se
a diferentes métodos de tratamento na fisioterapia: mobilização, manipulação
articular, mobilização neural, massagem de fricção transversa, entre outras. Estes são métodos
conservativos de tratamento de dor, restrição de amplitude de movimento
articular (ADM), quebra de aderências e outras disfunções de movimento do
sistema músculo-esquelético.
A manipulação articular foi inicialmente
ensinada a estudantes de fisioterapia em 1916 no hospital St. Thomas em Londres,
primeiro por Mennell seguido por Cyriax. A quiropraxia e a osteopatia tem uma
história um pouco mais longa, cerca de 100 anos no caso da quiropraxia e um
pouco menos para a osteopatia.
A primeira escola osteopática abriu no Missouri
em 1892 e a quiropraxia começou sua educação formal na mesma época (Schiotz e
Cyriax 1975). A primeira edição do clássico texto de Stoddard, frequentemente
usado em terapia manual, apareceu em 1962. De Mennel/Cyriax, da osteopatia, e da
experiência e raciocínio individual, surgiu a abordagem norueguesa de
Kaltelborn/Evjenth.
Esta abordagem baseada em biomecânica articular se espalhou
pela Europa e América do Norte, onde foi perpetuada por Lamb e Paris entre
outros, com a adição de avaliação muscular e uma abordagem mais global do
paciente. O sistema Maitland/Grieve surgiu alguns anos mais tarde.
Esse
conceito era Australiano/Inglês originalmente, antes de se espalhar para muitas
partes do mundo como Califórnia, Suíça e África do Sul.
Alguns anos depois, a abordagem de McKenzie surgiu através de observações clínicas
cuidadosa. Essa abordagem focou inicialmente na classificação de lesões discais
e um sistema de tratamento sem contato manual, novidade para a época.
A
abordagem "neurodinâmica" ou de "tensão neural" foi
desenvolvida nos anos 80. O ponto principal é que as
questões relacionadas à saúde física do sistema nervoso devem estar integradas
junto às bases de avaliação e tratamento neurológico-ortopédica através de um
raciocínio clínico ímpar.
Com o
inicio dos primeiros encontros da IFOMT (Federação Internacional de Terapeutas
Manuais Ortopédicos) na década de setenta, uma padronização internacional e uma
troca de informações se iniciou. Isso foi ajudado por um maior número de
reuniões internacionais e um crescimento na percepção das limitações de cada
abordagem.
Nos anos 90 as diferentes abordagens estão se integrando, impelidas
essencialmente pela força da medicina baseada em evidências.
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